Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Lisbon sketching tour


Um casal de amigos viajaram desde Istambul com uma turma de alunos seus, de várias nacionalidades, para uma visita de estudo de alguns dias a Lisboa. Deram-me a honra de ser convidado como formador para uma oficina-visita-turística de desenho de 3 horas, pelos largos da parte velha da capital. Foi um daqueles dias chuvosos de abril e nenhum dos locais que tinha planeado para desenhar eram abrigados. Fiz um plano B em cima do joelho e lá alterámos o roteiro, aproveitando as arcadas do Terreiro do Paço, a parte coberta do Quiosque do Refresco no Camões e a igreja no Largo de S. Domingos. Cada um destes largos tinha uma história para contar e um desafio de desenho diferente. Não tive muito tempo para desenhar, já que estava de serviço a orientar a oficina e os desenhos dos talentosos miúdos.


Depois de uma pequena pausa, finda a oficina, fomos todos ver um espectáculo de fado num auditório no Bairro Alto. Os cantores estavam um pouco mortiços a princípio, mas espevitaram a meio do espectáculo. Quem nunca perdeu a dedicação foi o músico da guitarra portuguesa. O dedilhar firme e floreado mantinha o espectáculo no ritmo.


A tarde acabou com uma ida à Cervejaria Trindade, o único sítio que podia alojar toda a trupe de jovens artistas e os não-tão-jovens professores ao mesmo tempo. Fiquei muito feliz por poder acompanhá-los a todos neste passeio pela minha cidade adoptiva.





2 comentários:

nelson paciencia disse...

Outro gajo que mete nervos...

Maria Celeste disse...

...e o plano B resultou...