Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


Neste blogue só se publicam desenhos feitos de observação e no sítio

domingo, 31 de julho de 2016

Estátua em homenagem a São Gonçalinho

É muito bonita esta estátua, gosto dela assim, vista de lado. É uma homenagem a São Gonçalinho, não sei bem o que representa, se o próprio santo ou os mordomos. Ao fazer as texturas ondulantes da capa fez-me lembrar o mar... e vi nela um pescador coberto por uma capa de um mar ondulante...

Ainda tentei fazer o topo da porta de entrada da capela, mesmo em frente à estátua mas o calor que se fazia sentir não me deixava conduzir bem a mão e achei que seria melhor ficar por alí :p

Nós e os Cadernos

Fomos de férias ao norte e conciliámos a viagem para ir a um dos encontros dos USkP " Nós e os Cadernos" organizado pelo Tiago Cruz, com mesas redondas para o debate de ideias sobre a utilização dos cadernos de desenho...e com um painel de luxo. Foi uma delícia. 

O Castro de São Lourenço, que estava em festa, com a Galaico-folia.


A vista magnífica de Esposende e Ofir, (vistos da Igreja de São Lourenço.

MEU TRIBUTO A FLORIAN_Jul16

                   Imagem enviada a Manchester, através dos USKP, em homenagem ao sketcher  FLORIAN AFFLERBACH, 
falecido em  5 Mai16


Entre várias viaturas agrupadas conta-se a  célebre MALA POSTA da Fundação  das Comunicações de Lisboa.

Esposende

Juntar umas férias a um dos encontros dos USkP " Nós e os Cadernos" organizado pelo Tiago Cruz, é sempre de aproveitar. Desta vez com mesas redondas à mistura. Gosto sempre de assistir ao debate de ideias sobre a utilização dos cadernos de desenho...e como todos somos diferentes, claro! Não era de esperar outra coisa... Eduardo Salavisa, Eduardo Corte Real, Manuel Sam Payo, Mário e Ketta Linhares, Vitor Mingacho e Alexandra Belo, José Louro, Tiago Cruz, Pedro Cabral, Marco Costa e Manuel João Ramos.



No jardim das Amoreiras

A proposta do Hélio, ontem na Casa-Atelier Vieira da Silva, passava por fazermos pares. Muito resumidamente, cada par de desenhadores combinava que espaço ia desenhar, depois trocavam os desenhos e pintavam. Eu fiz par com a Rita Afonso (que por sinal tem um blog com excelentes textos e desenho). Este desenho é meu e ela pintou-o. Não sei se ela irá publicar o desenho que eu pintei.


Desafio 69

DESAFIO 69 - AGOSTO 2016 
NOS TRANSPORTES 
Participa até 25 de Agosto de 2016


O desenho mais comentado do Desafio 68 foi o da Ana Crispim. Todos os desenhos participantes deste desafio anterior podem ser visualizados através deste LINK.

Ver aqui as regras.

MEA CULPA

Um MEA CULPA importantíssimo!
Desconfortavelmente embaraçado, venho aqui repor a verdade: dei-me conta que, no meu primeiro post da ida ao Simpósio em Manchester (AQUI), faltou referir o nome da Maria Celeste no contingente português que saiu de Lisboa.
Como se vê  no desenho abaixo, desenhei-a no aeroporto junto com as suas companheias de viagem, mas na escrita do post saltei o nome da Maria Celeste.

Depois de já as ter apresentado pessoalmente, ficam aqui "em público" as minhas desculpas à Maria Celeste, junto com a correcção (e também no primeiro post).



sábado, 30 de julho de 2016

Fériassss...Finalmente de férias

Finalmente de férias... estava a ver que não chegavam...

(Graph'it shake, Asterdam acrylic marker e Graph'it fine Liner)                                                                                                                 |«in situ»

Ao vivo do Simpósio USk em Manchester #4

Simpósio USk em Manchester dia 4

Para equilibrar o dia norte-americano de ontem, a minha escolha de oficina para hoje recaiu sobre o formador Indonésio LK Bing. Pedindo desculpas pelo seu Inglês falado, o LK decidiu demonstrar as suas propostas para a manhã, e que melhor maneira de comunicar para uma plateia de desenhadores internacionais que a linguagem universal do desenho?



A oficina "Capturando a atmosfera usando iluminação dramática e espontaneidade rápida" estava dividida em duas fases: para a fase de teste, recebemos pequenas placas de cartão para capturarmos vistas com um marcador de feltro preto e aguarelas para testar sombra e luz. Todas as vistas acima foram desenhadas no mesmo cruzamento. Os céus de Manchester são muito dinâmicos.


Para a fase de execução, escolheriamos uma das pequenas vistas e expandi-la-iamos para uma folha de papel maior, explorando mais detalhes e populando o desenho com gente, carros e acção. Aqui o segredo era explorar as sombras e luz em extremos, e no final, polvilhar o desenho com pontos de cores vivas para que o desenho vibrasse.

Azenhas do Mar

A praia das Azenhas do Mar transfigura-se consoante as marés , as horas do dia e a concordancia dumas com as outras. Aqui está representada ao fim do dia quando o sol já se pôs e a maré está muito baixa. É a unica ocasião em que se pode olhar para sul e vêr a ponta da Praia das Maçãs bem como um sem numero de arribas normalmente só vistas do mar por surfistas .
Leonor Janeiro

Simpósio USk Manchester 2016_ Dia 1 (2ª parte)

Na parte da tarde do dia de quarta-feira, dia 28, fui ao workshop da Veronica Lawlor, cujo trabalho admiro imenso (AQUI), com o nome "Puzzling Out the Picture" que poderá corresponder a "desmontar a cena".
Num local verdadeiramente único, de uma complexidade muito particular pela confluência de várias pontes ferroviárias sobrepostas, canais fluviais e estradas, com diferenças de escala enormes, Veronica propunha técnicas de análise através de um processo de simplificação: imaginando uma moldura base, explicou esse enquadramento através de linhas e formas que entram e saiem de cena, esquecendo a perspectiva, quase reduzindo-a a 2 dimensões em planos sucessivos que se sobrepoêm. Assim, executámos vários "thumbnails" muito básicos que permitiram apreender mais fácilmente todos os elementos e as suas relações.


De seguida, Veronica mostrou-nos imagens de Frank Brangwyn, um artista do séc. XIX/XX (AQUI), como exemplo de trabalhos com diferenças imensas de escalas, profundidade de cena através dos jogos de luz, sempre identificando o "focal point" da cena. Pediu-nos então que selecionássemos uma das cenas por nós analizadas e a representássemos com as mesmas preocupações.


Entre desenhos, aproveitei um workshop mesmo ao lado da Shari Blaukopf (AQUI),  para inteirar-me de qual a sua proposta: representação da cena recorrendo a uma paleta de cores reduzida a apenas 3. Tive a oportunidade de ver a sua "demo", e a variedade de tons e texturas que conseguiu com essa pequena paleta. 


A seguir ao jantar, para atestar os níveis obrigatórios de cerveja em Manchester, parámos num pub e bebemos na sua esplanada sob uma ponte a última "half pint". E desenhámos o último desenho.


Último desenho, não. Porque do nada, tivémos a oportunidade de confirmar o poder do desenho para aproximar pessoas: um jovem casal local, vendo-nos desenhar, mete conversa e, desafiante, ele propõe ao Javier de Blas que empreste o seu caderno para o desenhar. E assim o fez, rapidamente e num traço muito peculiar. E, claro, eu aproveitei também.


Ao vivo do Simpósio USk em Manchester #3

Simpósio USk em Manchester dia 3


Durante a manhã do dia 29, circulei pelas oficinas em torno do Manchester City Council - que casualmente eram apenas oficinas lideradas por formadores norte-americanos. Na primeira, o Texano James Richards ensinou o seu substancial grupo os rudimentos de desenhar uma multidão na oficina "Capturando a multidão: pessoas em locais públicos". Mecanismos simples, como estabelecer uma linha de nível de visão, transmitindo dinâmica ao andar das pessoas colocando uma perna à frente da outra, jogando com primeiro plano, plano médio e plano de fundo. Todos contribuem para dar a ideia de uma boa multidão num desenho, que é uma base sólida para desenho de espaços públicos.

A Stephanie Bower estava mesmo ao lado, no primeiro piso do Manchester City Council, a tomar conta da sua oficina sobre "Espaços em crescendo". Os seus alunos sentavam-se silenciosamente no pavimento ou nos seus bancos desdobráveis, prestando atenção a todos os detalhes de um arco em ogiva de um átrio e, cuidadosamente, estabelecendo linhas de perspectiva que os ajudassem a compreender as noções de ponto de fuga, simetria e linhas direccionais, para um melhor desenho de uma arcada e de abóbadas interiores.

Enquando a oficina da Stephanie se passava no silêncio absoluto do City Council, a um tiro de distância o Paul Heaston, debaixo de uma arcada, testava os limites dos formandos, fazendo-os desenhar em perspectiva esférica, ao mesmo tempo que os fazia mostrar um nível imenso de detalhe em tudo o que se passava entre os arcos, usando a arcada como uma moldura para encaixilhar a vida da cidade.

Não havia mais oficinas durante a tarde. Ao invés disso, aconteceram actividades e palestras. Havia tanto por onde escolher, mas pareceu-me pertinente mostrar o que acontecia na mesa redonda "Gerindo o teu capítulo regional" do Mark Leibowitz. Foi sempre um assunto delicado e complicado partilhar as diferentes experiências e dificuldades dos muitos grupos de Urban Sketchers em torno do mundo. Levantaram-se mais questões que soluções, mas o sucesso desta sessão foi que os coordenadores regionais conheceram cara-a-cara os líderes de outros grupos e poderiam mais tarde falar individualmente com algum outro coordenador que os pudesse, pela experiência, ajudar a ultrapassar os desafios específicos.

O Nelson Paciência, dos Urban Sketchers Portugal tinha uma palestra singular para apresentar. Ele usou o seu lugar na agenda do palco para partilhar a sua experiência única enquanto formador de desenho aos prisioneiros da prisão de alta segurança de Monsanto, em Lisboa. A plateia ouvia com atenção enquanto o Nelson nos contava quão surpreendente e comovente tinha sido a experiência com os prisioneiros com que passou tempo e ensinou. As suas conclusões sobre a falta de dignidade que os prisioneiros são sujeitos, e como o desenho se tornou uma ferramenta de revolta, um símbolo de fortalecimento e uma fuga à vida na cela, despoletaram um debate longo e frutuoso.



The Tall Ships Races 2016 - Lisboa


Em dias de grande calor realizou-se mais uma edição da "The Tall Ships Races" no meio de muita animação e alegria contagiante das tripulações e de todo o público que visita estes fantásticos navios, que evocam viagens maravilhosas de outros tempos, em que os povos da Europa começaram a descobrir e a interagir com outros países e outros continentes e dão um passo de gigante para tornar o mundo mais pequeno. Foi notada com alguma tristeza a falta da nossa tão estimada Sagres, que segundo informações andará pela América do Sul noutra missão.




























Desenho da ala direita da exposição e o primeiro feito durante a manhã. 































Este, o segundo desenho, foi feito com um breve esboço a lápis presencial mas devido ao calor, já insuportável a seguir ao almoço, foi tranquilamente desenhado e pintado ao abrigo da sombra de um stand de promoção turística dos Açores, que gentilmente me "emprestam" uma mesa para o acabar. O navio que se vê aqui em primeiro plano é o Creoula.





Quase sempre onde haja sketchers e crianças a comunicação acontece espontâneamente e isso foi o que aconteceu com o pequeno Diogo que prontamente aceitou o meu desafio para fazer um desenho no meu caderno.





























E para quem dizia que não era capaz de desenhar, foi assim que ficou o desenho do Diogo.
































Este foi o último sketch que fiz do Tall Ships Races, primeiro num esboço relâmpago, a lápis, bordo de um cacilheiro que se cruzou com o o desfile de saída dos veleiros. Hoje, com algum vagar e a ajuda de algumas fotos para ver as cores, finalizei o desenho e colori com as aguarelas. Não é o método mais adequado para fazer um sketch, mas era de todo impossível obter este resultado no meio da euforia que era ver o desfile destes magníficos gigantes dos mares.


Aqui poderão ver toda a reportagem: http://cesarcaldeira11.blogspot.pt/


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Porto - Mercado do Bom Sucesso e Café Rio

A caminho de Esposende, para o encontro "Nós e os Cadernos", passei um dia no Porto.


Tinha um almoço combinado com um amigo no Mercado do Bom Sucesso, e como cheguei uns minutos mais cedo, fiz um desenho rápido da entrada só a linha (costumo dar a cor no local, mas neste caso dei depois).
O mercado foi renovado e agora é um espaço de restauração, e como estava bom tempo acabamos por almoçar nas mesas vermelhas à entrada.


À tarde dei uma volta pela zona onde cresci e fiz um desenho do Café Rio, onde jogava bilhar e máquinas. Às tantas o dono atravessa a rua para me perguntar "oh amigo, posso saber o que está fazer?"... e acabamos por ficar à conversa.

Simpósio USk Manchester 2016_ Dia 1 (1ª parte)

Nesta quarta-feira, 28, começaram os workshops! E as actividades, comunicações e sketchwalks.
Depois da "crowded" breve comunicação da Elizabeth Alley a todos os participantes (470!), no edificio Benzie, a sede do simpósio, foi um procissão de sketchers para o adjacente jardim de All Saints, onde todos procuravam o seu workshop, tentando distinguir o pequeno letreiro sobre a cabeça do seu formador acima da multidão.
Era a minha estreia em workshops num simpósio e escolhi acompanhar um do principio ao fim. Acompanhei o do Norberto Dorantes, um sketcher argentino que, descobri, desenha divinalmente (AQUI), e que nos propunha "Ângulos Extremos". Com a sua simpatia e simplicidade, desafiou-nos a mudar o ângulo do que vemos (e desenhamos), desviando-nos do óbvio olhar "de frente". "E se levantarmos o olhar? Ou o baixarmos? Ou mesmo se inclinarmos a cabeça, colocando essa inclinação do horizonte no nosso caderno? Com isso, podemos acrescentar interesse ao desenho, mais dramatismo ou até dinâmica.


O local escolhido prometia: era a confluência de 2 canais, rodeado de edificios, com muitos ângulos interessantes. Mas depois de alguns ameaços iniciais, a chuva decidiu ficar e tivémos que trabalhar debaixos dos toldos do (apropriadamente chamado) Rain Bar (na foto está mais favorecido).


Começámos com alguns pequenos exercicios de "thumbnails", para explorar o novo olhar proposto, para logo a seguir desenvlver um desenho maior.


Quando o bar abriu ao meio-dia, pudémos abrigar-nos no interior e continuar com outras duas propostas de desenho.


Almoçámos mesmo ali para dar tempo para os workshops da tarde. Mas esses ficam para o próximo post.

Rua Benformoso

Roque Gameiro fez, pelo menos, dois desenhos na rua Benformoso (publico-os no meu blog), rua que vai do Martim Moniz até ao Intendente. Rua cheia de restaurantes e lojas oriundas de vários países. Ao contrário da Jeanne, não desenhei os carros, o que, se calhar, fiz mal, porque é uma das coisas que mais diferencia o antigo do actual.


Portal do Convento da Encarnação


Continuo com o Roque Gameiro... No portal do Convento da Encarnação, lá para os lados da Calçada de Sant'Ana. De repoiso para  as viúvas da Ordem de Avis, passou à apartamentos para idosos carenciados.
Estou a gostar desta pequena disciplina de verão, sair cedo para um desenho, no encalço do RG.

Ao vivo do Simpósio USk em Manchester #2

Simpósio USk em Manchester dia 2


O dia dois do Simpósio USk começou com muitas actividades entusiasmantes! Só durante a manhã aconteceram 20 oficinas simultaneamente, e também algumas palestras e actividades! É muito terreno para cobrir, então o Luís Frasco e eu dividimos algumas das oficinas entre nós, para melhor mostrar o ambiente do evento.


Depois dos discursos de arranque do dia pela Presidente dos Urban Sketchers, Elizabeth Alley e um par de dicas sobre os concursos organizados pelos patrocinadores do Simpósio dadas pelo Omar Jamarillo, Fui ver como o Marc Taro Holmes estava a liderar a sua oficina chamada "Como planear e executar uma reportagem de desenho em equipa". Lidava com estratégias sobre como mobilizar um grupo de desenhadores em torno de um objecto - o Museu de Manchester serviu como exemplo - e como obter resultados eficientes ao mesmo tempo que se reduzem passos e tempo no processo de desenho. Foi uma verdadeira lição de eficácia e desligamento da qualidade do resultado, ou pelo menos da qualidade dos testes iniciais.


A Marina Grechanik (lamento pelo erro no apelido no desenho) chefiava o seu grupo ali perto, no jardim All-Saints, debaixo de uma chuva leve mas constante. A sua abordagem nas oficinas é muito discreta. Ela prefere que os resultados dos exercícios falem por si próprios. Na sua oficina baptizada de "O quê e como - criando a tua história" ela atribuiu exercícios simples mas elucidativos, tais como explorando o mesmo objecto através de opções de enquadramento diferentes, de uma abordagem estática e dinâmica, simétrica e assimétrica. O objectivo nestes desenhos repetitivos era constatar que abordagens diferentes sobre o mesmo objecto acabam por contar histórias diferentes sobre ele.

O Don Low levou o seu grupo para o abrigo do interior do Edifício Benzie, para os instruir em como abordar a figura humana. A sua oficina chamada "Linha decisiva no desenho de figuras em movimento e descanso" apoiava-se, entre outras coisas, sobre o desenho cego. O grupo ficou realmente muito silencioso ao usar esta técnica tão querida para mim, o que significava que os níveis de concentração estavam em alta.


Durante a tarde, debaixo de uma chuva pesada, a Marion Rivolier conduziu-nos a um arco de tijolo debaixo da linha férrea. Este arco emoldurava o sujeito dos nossos desenhos durante a oficina "Pinta como se ninguém te estivesse a ver". Quase sempre o faço, mas o que me trouxe à oficina da Marion foram os desenhos que o Mário Linhares tinha feito com ela durante a manhã - aguarelas sobre papel molhado em pinceladas coloridas largas que ainda são um mistério para mim. A Marion mostrou-nos como utilizar uma paleta específica de cores através de uma combinação simples mas desafiante de temperaturas, valores e cores. Na sua introdução, ela lançou uma frase que todos deveriamos guardar sempre connosco: "Acredito que um bom desenho é um que comunica eficientemente o ponto de vista do artista, um em que o observador consiga sentir as escolhas do artista".



Entretanto, a parede de tributo ao Florian Afflerbach vai ficando bastante cheia, mas ainda vêm aí mais carros em perspectivas doidas a chegar.

Desenhos da semana



Mais desenhos aqui.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Pobres bichos...

Observando o Martim, perfeitamente imóvel por causa do calor, imaginei como será ter vestido um  casco de peles neste nosso Verão. Pobre bicho...

Workshop em Galway com Róisín Curé, Shari Blaukopf e Marc Taro Holmes


Dias 14 a 16 de Julho decorreu em Galway um workshop de Urban Sketching. Ao todo éramos 45 participantes organizados em 3 grupos.
Durante 3 dias cada grupo trabalhou um dia inteiro com cada um dos magníficos orientadores/formadores, tendo tido a oportunidade de captar a essência da visão da Róisín, Shari e Marc.
Partilho aqui alguns dos trabalhos que fiz.
Espero que gostem. 

The Long Walk - Galway
com Shari Blaukopf



Galway's Fishery Watchtower
com Róisín Curé


Galway's Cathedral
com Marc Taro Holmes

Desenhos rápidos enquanto esperava